Porta de Ishtar
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A Porta de Ishtar (Assírio: ܕܵܪܘܲܐܙܲܐ ܕܥܵܐܫܬܲܪ transliteração: Darwaza D'Ishtar, Árabe:بوابة عشتار) foi o oitavo portal da cidade de Babilônia. Foi construída por volta de 575 AC por ordem do rei Nabucodonosor II no lado norte da cidade.
Dedicado à deusa babilônica Ishtar, o portal foi construído em fileiras de azulejos azuis brilhantes mesclados com faixas de baixo-relevo ilustrando sirrushs (dragões) e auroques.
O teto e as portas foram feitos em cedro, de acordo com a placa dedicatória. Através do portal corria o caminho procissional lineado por paredes cobertas por leões em tijolos envidraçados (aproximadamente 120 deles).
Estátuas de divindades eram conduzidas através do portal durante as procissões uma vez por ano durante a celebração do Ano Novo.
Originalmente o portal foi considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, sendo substituído pelo Farol de Alexandria algumas centenas de ano a frente.
A reconstrução da Porta de Ishtar e da via procissional foi feita no Museu Pergamon em Berlim utilizando o material escavado por Robert Koldewey, tendo sido finalizada em 1930. Inclui também a placa de inscrição. Possui uma altura de 14 metros e extensão de 30 metros. A escavação se deu entre 1902-1914, durante esse tempo foram descobertos 15 metros até a fundação do portal.
Partes do portal e leões da via procissional se encontram espalhados por diversos museus ao redor do mundo. Apenas dois museus adquiriram dragões enquanto leões estão em alguns poucos museus. O Museu Arqueológico de Istambul possui leões, dragões e bois. O Instituto de Arte de Detroit abriga um dragão; o Museu do Louvre, o Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pennsylvania em Philadelphia, o Metropolitan Museum of Art em Nova York, o Oriental Institute em Chicago, o Rhode Island School of Design Museum, o Museu Röhsska em Gothenburg, Suécia, e o Museu de Belas Artes em Boston possui dois leões.
A reprodução da Porta de Ishtar foi construída no Iraque como entrada de um museu, mas nunca foi concluída.