Meus Filhos, Minha Vida

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Meus Filhos, Minha Vida foi uma telenovela brasileira exibida pelo SBT entre 8 de junho de 1984 e 8 de março de 1985, às 19h45. Foi escrita por Ismael Fernandes, Henrique Lobo e Crayton Sarzy e dirigida por Antonino Seabra e Jardel Mello.

[editar] Enredo

Conta o drama da batalhadora Luzia Santos Silva, que sustentou seus três filhos e sofre ao vê-los seguir maus caminhos. Apesar das provações pelas quais passam, ela tenta ajudar André, Pedro e Mário.

André, o mais velho, abandona a mãe e os irmãos ao casar com Olga, uma milionária ciumenta. Ingenuamente Mário, o mais novo, participa de um assalto e acaba preso. Por fim, Pedro, o do meio, se vê obrigado a abandonar a cidade. Superando os problemas, e apesar das desilusões amorosas e injustiças sofridas no trabalho, Luzia tenta ajudar a encaminhar os filhos.

Mas ela acaba sozinha e sem nenhum recurso financeiro. Porém, é apegada à fé e à imagem de Nossa Senhora Aparecida, sua única companheira nos péssimos momentos.

Yara, mulher milionária, é dona da confecção onde Luzia trabalha como costureira e vive um casamento infeliz com Pascoal,a quem trai com seu primo Álvaro, o que revolta sua filha Olga, com quem André se casa por interesse, abandonando Zilda.

[editar] Elenco

Miriam Pires .... Luzia
Denis Derkian .... André
Carlo Briani .... Pedro
Raymundo de Souza .... Mário
Cláudia Alencar .... Zilda
Sônia de Paula .... Olga
Helena Ramos .... Cleusa
Arlete Montenegro .... Yara
Rogério Márcico .... Pascoal
Patrícia Scalvi .... Rosa
Lu Martan .... Alípio
Roberto Scudero .... Zé Carlos
Cleyde Yáconis .... Adelaide
Célia Coutinho .... Janete
Bárbara Fazzio .... Flora
Wilma Dias .... Matilde
Carmem Silva .... Ana
Felipe Donavan .... Camargo
Benê Silva .... Benjamim
Teresa Campos
Paulo Hesse
Alberto Baruque
Alexandre Dressler
Amaury Alvarez
Analy Alvarez
André Lopes
Aparecida de Castro
Arnaldo Weiss
Bruno Giordano
Carlos Silveira
Cláudio Cury
Daliléa Ayalla
Daniel Magalhães
Dante Ruy
Edgard Franco
Eduardo Coen
Eleu Salvador
Eliane Giardini
Elvira Gentil
Eudes Carvalho
Fábio Mássimo
Francisco Dreux
Gésio Amadeu
Gessy Fonseca
Gilberto Sálvio
Hélio Souto
Henrique Lisboa
Ivete Bonfá
João Signorelli
José Parisi
José Parisi Júnior
Josmar Martins
Lígia de Paula
Marcelo Coutinho
Maria Helena Steiner
Marília Fernandes
Marly Marley
Mauro Alencar
Nancy Galvão
Nirce Levy
Otelo Villela
Paco Sanchez
Paulo Eudes
Roberto Beraldo
Sérgio Buck
Sônia Lima
Tereza Teller
Tina Rinaldi
Wendel Bezerra
Wilma de Aguiar
Xandó Batista

[editar] Participações especiais

[editar] Triha sonora

Todas as canções da novela foram interpretadas por Agnaldo Rayol, com exceção de Even the Nights Are Better, que é instrumental.

Champagne
É sempre amor (As Time Goes By)
Trovador
Fascinação

[editar] Curiosidades

Pela primeira vez na história do SBT, a emissora apostou numa melhor produção com texto original, após várias adaptações de roteiros mexicanos. Isso refletiu na audiência, que em comparação às antecessoras melhorou.
Após "Meus Filhos, Minha Vida", a emissora produziria tramas com textos originais, mas sem muito sucesso. E a produção de telenovelas interromperia temporariamente em fevereiro de 1986.
Apesar da qualidade melhor que as anteriores, ainda estava muito aquém dos padrões globais. A "Folha de São Paulo", através do caderno Ilustrada, publicou em 20 de maio de 1990 um artigo sobre a telenovela, que na época estava sendo reprisada.
Em 1996, a telenovela ganhou um remake, batizado de "Razão de viver". Os papéis de Miriam Pires, Cláudia Alencar, Denis Derkian, Carlo Briani e Raymundo de Souza corresponderam na versão de 1996 aos de Irene Ravache (Luzia), Adriana Esteves (Zilda), Marco Ricca (André), Petrônio Gontijo (Pedro) e Gabriel Braga Nunes (Mário).
O ator Lu Martan interpretou o mordomo Alípio nas duas versões.
Ismael Fernandes, autor da novela ao lado de Henrique Lobo e Crayton Sarzy, escreveu o livro "Memória da Telenovela Brasileira" (3a. edição, Editora Brasiliense, 1994).
Esta telenovela não tem nada a ver com "Meu Filho, Minha Vida", exibida pela Rede Tupi em 1967.
Foi reprisada numa espécie de "Vale a pena ver de novo" em 1987 e em meados de 1990, às seis e meia da tarde.