Antichrist Superstar
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Antichrist Superstar | |||||
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Álbum de estúdio por Marilyn Manson | |||||
Lançado em | 8 de outubro de 1996 | ||||
Gravado em | Nothing Studios, New Orleans | ||||
Gênero(s) | Metal Alternativo, Industrial | ||||
Duração | 77:26 | ||||
Gravadora(s) | Nothing Records/ Interscope Records | ||||
Produção e arranjos |
Trent Reznor, Dave Ogilvie, Marilyn Manson, Sean Beavan | ||||
Opiniões da crítica | |||||
Cronologia de álbuns de Marilyn Manson | |||||
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Antichrist Superstar (as vezes escrito Antichrist Svperstar em alusão ao Latin) é o segundo album de estúdio da banda Marilyn Manson gravado e lançado em 1996. As composições e a gravação foram feitas no estúdio de Trent Reznor, em Nova Orleans. Durante a gravação ocorreu a saída do guitarrista Daisy Berkowitz pela insatisfação da banda, gravando apenas 4 faixas. Foi o baixista Twiggy Ramirez quem gravou a guitarra nas outras faixas.
É o álbum mais ambicioso da banda, com a proposta de "derrubar as bases do Cristianismo". Embora o título polêmico pudesse denunciar influências de satanismo em suas letras, as intenção de Marilyn Manson com esse trabalho era apenas mostrar à sociedade americana que a figura do Anticristo é reflexo de uma moral cheia de falhas e que a execução dessa mesma moral era na verdade o próprio anticristo.
Claramente influenciado pela filosofia do super-homem nietzscheano, Marilyn Manson organizou as faixas do álbum de modo que funcionasse como uma trajetória, a sua própria trajetória dentro da sociedade americana, percebendo ao longo do tempo as irregularidades do sistema. Com isso, vai se incluindo na persona do Anticristo ao mesmo tempo em que avança na sua linha cronológica.
O disco é dividido em três partes distintas, três ciclos: "O Hierofante", "A Inauguração do Verme" e "A Ascenção do Desintegrador". A cada um destes corresponde um período da vida do cantor, e ao mesmo tempo cresce a degradação moral do superstar (numa analogia ao super-homem de Nietzsche), a corrupção mental tão repudiada pelo americano comum mas tão exaltada na cultura recorrente do país.
O disco encerra com a "Track 99", ou a "Untitled Track", onde Marilyn retorna todo o álbum à 1ª faixa. É uma referência direta ao Eterno Retorno de Nietzsche.
Este, é antes de qualquer julgamento, um álbum visceral, uma pérola do Industrial e um dos discos de rock mais polêmicos do século XX, seja pelo título ambicioso, seja pelo intérprete com seu visual chocante, seja pelo conjunto da obra, talvez mais um manifesto do que um trabalho de uma banda.
Índice |
[editar] Faixas
- Todas as letras escritas por Marilyn Manson, exceto a faixa 1 (escrita com Twiggy Ramirez).
[editar] Ciclo I - O Hierofante
- "Irresponsible Hate Anthem" - 4:17 (Berkowitz, Gacy)
- "The Beautiful People" - 3:38 (Ramirez)
- "Dried Up, Tied and Dead to the World" - 4:16 (Manson, Ramirez)
- "Tourniquet" - 4:29 (Berkowitz, Ramirez)
[editar] Ciclo II - A Inauguração do Verme
- "Little Horn" - 2:43 (Ramirez, Reznor)
- "Cryptorchid (Marilyn Manson song)|Cryptorchid]]" - 2:44 (Gacy)
- "Deformography" - 4:31 (Ramirez, Reznor)
- "Wormboy" - 3:56 (Berkowitz, Ramirez)
- "Mister Superstar" - 5:04 (Ramirez)
- "Angel with the Scabbed Wings" - 3:52 (Manson, Ramirez, Gacy)
- "Kinderfeld" - 4:51 (Ramirez, Gacy)
[editar] Ciclo III - A Ascenção do Desintegrador
- "Antichrist Superstar" - 5:14 (Ramirez, Gacy)
- "1996" - 4:01 (Ramirez)
- "Minute of Decay" - 4:44 (Manson)
- "The Reflecting God" - 5:36 (Ramirez, Reznor)
- "Man That You Fear" - 6:10 (Ramirez, Manson, Gacy, Berkowitz) Rhodes Piano: Reznor
- 1:39
[editar] Creditos
- Marilyn Manson — Vocais
- Daisy Berkowitz — Guitarra
- Twiggy Ramirez — Guitarra, Violão, Baixo
- Madonna Wayne Gacy — Teclados, Loops
- Ginger Fish — Bateria Ao Vivo, Programação
- Robin Finck — Ao Vivo (guitarra adicional), Teclados adicionais (não creditado, porem Manson confirmou que ele trabalhou no álbum)
- Zim Zum — guitarrista ao vivo na turnê Antichrist Superstar
- Trent Reznor — produção, edição, mixagem, Melotron, guitarra, Piano Rhodes
- Sean Beavan — produção, engenharia, edição, mixagem, guitarra
- Danny Lohner — guitarra
- Chris Vrenna — bateria, programação, engenharia, edição
- Dave Ogilvie — produção, programação, engenharia, edição, mixagem
- Brian Pollack — assistente de produção, assistente de engenharia
- Tom Baker — masterização
- P.R. Brown — ilustração digital, design
- Dean Karr — fotografia