Patrulha ideológica
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Patrulha ideológica ou patrulhamento ideológico é uma organização de jovens, unidos por laços ideológicos e religiosos, essas pessoas simples crianças que desde cedo são submetidas a educação do estado paralelo por um grupo de professores, psicólogos, antropólogos e sociólogos que se ocupam em inserir em suas mentes algum ideal politico. Geralmente, os jovens são colegiados cujas mentes percebe-se que estão comprometidas e polarizadas para defender idéias inéditas, esses jovens que possuem o perfil de uma categoria de escoteiros mirins, são especialmente aptos para vigiar, patrulhar, observar desde seus semelhantes aos grupos de pessoas consideradas opositoras aos ideais previamente estipulados. Pode ser um de seus ideários que passa a criticá-lo de forma constante e por vezes contundente.
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As Raízes e as ideologias
Muitos pensadores da Grécia e Roma clássicas e da Idade Média entendiam que as ideologias se tratavam dos conjunto de idéias e opiniões de uma sociedade civilizada.
Já Maquiavel, definia que as ideologias eram diferentes "nos palácios e nas praças", conforme as diferentes condições de vida dos que as defendiam.
Por este motivo aqueles que viviam "nos palácios" vigiavam seus pares e aqueles "das praças" também o faziam, gerando assim um sistema de idéias e fundamentos de doutrinas políticas ou sociais, adotado pelos grupos humanos de forma polarizada e criando assim conflitos.
Essa mesma filosofia aplicada aos antros, foi explorada pelos Nazistas quando se instituiu a Juventude Hitleriana e tinha como objetivo espionar a propria familia.
Entendimento do grupo
Os agrupamentos antagônicos chegam a entender que a oposição de suas idéias sejam quase que uma trangressão a leis vigentes, emboras estas não existam. Os agrupamentos polarizadamente, cada um a seu lado, procuram desencorajar quaisquer iniciativas que levam a questionar, a princípios, a idéias ou a fatos.
Exemplo de patrulhamento
Um exemplo do patrulhamento ideológico seria o questionamento das liberdades políticas em Cuba na década de sessenta do século vinte. Considerado um fato secundário, face a necessidade de se implantar e consolidar o socialismo, diante das injustiças do passado e das agressões externas. (..x..)
Muro de Berlim e URSS
Alguns intelectuais e pessoas públicas, reclamaram da ação das patrulhas ideológicas, quando da Queda do Muro de Berlim, quando muitas idéias esquerdistas foram questionadas diante dos fatos concretos que ora apresentavam.
Uma segunda forte onda de reclamos apareceu, quando do desmantelamento da URSS, sepultando muitos conceitos tidos como verdadeiros.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, durante a Guerra Fria, vizinhos policiavam-se entre si, muitas vezes uns denunciando aos outros perante as autoridades constituídas, gerando nas décadas de cinqüenta e sessenta verdadeiras caças às bruxas àqueles que discordavam do sistema.
Brasil
Seguindo ao exemplo norte-americano, nas décadas de cinqüenta, sessenta e setenta do século vinte houve os patrulhamentos ideológicos principalmente nas escolas secundárias e nas universidades. Os grupos polarizados procuravam dentro de seus corpos "elementos" considerados "infiltrados" do grupo antagônico, ocorrendo assim os justiçamentos, que eram verdadeiros linchamentos daqueles considerados inimigos do grupo em questão.
O integralismo de Plínio Salgado no Brasil ou a Juventude Hitleriana na Alemanha Nazista, também são modelos de patrulha ideológica.
Atualmente
O patrulhamento ideológico ainda existe, porém em menor escala e mais restrito a certos agrupamentos político/ideológicos, sem ter mais a influência polarizadora. Porém é sabido que ainda hajam sentimentos de hostilidades e aversões dirigidos a pessoas e coisas que possam vir a ser considerados opositores de determinadas idéias pré concebidas.
Atualmente alguns indivíduos e grupos sociais, associam-se a atos de discriminação contra outros grupos considerados opositores dos ideais dos primeiros muito semelhante à xenofobia. Esta discriminação embora não mais seja polarizada ainda possui resquícios de policiamento do pensamento e das idéias. As respostas não são menos violentas, e ainda existem as polarizações onde se procura dentro do próprio grupo o inimigo oculto.