Nova Floresta
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Município de Nova Floresta | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Nova Floresta, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Curimataú Ocidental. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 11.020 habitantes. Área territorial de 59 km².
Índice |
[editar] História
- 1870 – Construída a primeira casa no Sítio Estrondo.
- 1927 – Construída a primeira casa do povoado, situada, na Rua São Severino, hoje rua Felinto Florentino e pertencente ao sr. José Garcia Dantas. Instalada a primeira casa comercial na localidade, A Simpatia, pelo sr. Benedito Marinho da Costa.
- 1930 – João Nilo Dantas (João Cazuza) construiu a sua casa no povoado. Agricultor e benemérito, doou vários lotes de terra para a construção de casas nos seus terrenos, contribuindo com o crescimento da cidade, inclusive o terreno onde hoje se situa o Mercado Público.
- 1935 – Doação do terreno para a construção da capela de São Severino, pelo sr. Felinto Florentino de Azevedo.
- 1936 – No dia 20 de outubro, celebrada a primeira missa na povoação, pelo padre Luiz Santiago.
- 1938 – Num domingo foi realizada a primeira feira do povoado.
- 1951 – A 11 de fevereiro, fundado o Nova Floresta Clube.
- 1952 – Inaugurada a Amplificadora Muirapiranga, por Menézio Dantas, sendo este o primeiro serviço de radiodifusão da cidade.
- 1953/54 – Fundada a primeira Associação Rural de Nova Floresta.
- 1955 – Criação do Distrito de Nova Floresta, pertencente ao município de Cuité, através da lei n.°1.183, de 29 de março. Instalado o Cartório de Registro Civil, sendo seu Termo de Abertura registrado no dia 23 de maio. O primeiro escrivão foi Menézio Dantas, que assumiu até 17 de maio de 1956. Nesse período foram registrados 265 nascimentos, sendo que a primeira criança a ser registrada, e que levou o nº 001, foi Maria de Fátima Dantas, filha de José Batista Dantas (seu Cazuza) e Regina Sebastiana Dantas.
- 1956 – Instalada a primeira casa comercial de peças para automóveis e motores em geral, além da primeira bomba de combustíveis, ligada à distribuidora Esso, pelo sr. Gentil (Canuto) Dantas.
- 1958 – Inaugurado o posto de atendimento do Telégrapho Nacional, hoje Empresa de Correios e Telégrafos - ECT, sendo a sua primeira agente a srª Lourdes Pessoa, de Cuité, e a segunda agente, a srª Santa Azevêdo, que assumiu em julho.
- 1959 – Por intermédio dos senhores Felinto Florentino de Azevêdo, Benedito Marinho da Costa e Francisco da Costa e Francisco Estevam de Andrade, iniciam-se as gestões políticas para a emancipação do município, com o apoio total dos demais moradores.
- 1966 – Assume o cargo de escrivão, oficial do Registro Civil, o jovem Jaime de Oliveira, exercendo esta função de 30 de Setembro de 1966 a 2 de Julho de 1996. Durante este tempo foi professor do Instituto de Educação Municipal e vice-prefeito na gestão de Silvestre Garcia (1983 – 1988).
- 1996 – Assume o cargo de escrivã a senhorita Marlene Assis de Araújo (Branca) de 8 de julho deste ano até 8 de janeiro de 2002.
- 2002 – Eliane Clementino Pereira substitui Branca no cargo de escrivã do Cartório de Registro Civil, desde o dia 11 de janeiro deste ano. Até esta data foram registrados 10.984 nascimentos.
- 2002 – 6 de junho - Nova Floresta comemora 43 anos de emancipação política.
[editar] Autores novaflorestenses
Dos filhos de Nova Floresta, naturais e/ou adotivos, alguns escreveram trabalhos relacionados à cidade e sua história:
- Angelita Dantas de Oliveira
Natural do Sítio Timbaúba, no atual município de Frei Martinho, filha de Silvestre Marcelino Dantas e Laura Laurentina d’Azevêdo, foi a primeira diretora estadual nomeada para o município de Nova Floresta, no ano de 1959. Publicou A educação em Nova Floresta, pela editora da Coleção Mossoroense, em Mossoró-RN, no ano de 2002, e que apresenta o histórico de todas as escolas municipais e de seus patronos, além de uma cronologia histórica do município.
- Antônio Kydelmir Dantas de Oliveira
Nascido a 6 de setembro de 1958, filho de Manoel Batista de Oliveira e Angelita Dantas de Oliveira, pesquisador e poeta, publicou Filarmônica José Batista Dantas – 30 anos de glória, em 1995, que é a biografia da banda de música municipal, e Remendos, no ano de 2000, ambos pela Coleção Mossoroense, este último, compõe-se de artigos e poesias que exaltam reminiscências e conterrâneos.
- Maria das Graças Costa Oliveira
Natural de Nova Palmeira – PB, filha de José Cândido da Costa e Severina Anunciada da Costa (d. Vilinha), é artista plástica e escritora, de aguçada sensibilidade, está radicada em Nova Floresta desde jovem, onde constituiu família e nasceram seus filhos. Autora do livro Sisal e viagens, composto de artigos e exertos da memória.
- Wanderley Azevedo Costa
Natural de Nova Floresta, filho de Joselito da Costa e Matilde Aurora de Azevedo Costa, bisneto do responsável pela emancipação política do município e primeiro prefeito Felinto Florentino de Azevedo. É poeta, ex-bancário e securitário. Publicou as seguintes obras: O deus dinheiro, poesias, em 1982; Parabéns Brasil, poesias, em Juazeiro do Norte – CE, no ano de 1989 e Retalhos, pela Coleção Mossoroense em 2001, composto de poesias que exaltam as belezas naturais de sua terra natal e reminiscências.
Referências
- ↑ Estimativas - Contagem da População 2007. IBGE. Página visitada em 14 de Novembro de 2007.