Elza Paxeco
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Elza Fernandes Paxeco (São Luís do Maranhão, 6 de Janeiro de 1912 — Lisboa, 28 de Dezembro de 1989) filóloga e escritora.
Filha de Fran Paxeco, cônsul de Portugal no Maranhão, e de Isabel Eugénia de Almeida Fernandes Paxeco, foi casada com o filólogo português José Pedro Machado.
Estudou no Brasil, na França, na Grã-Bretanha, nas Universidades de Gales, Londres e Lisboa os cursos de Filologia Românica e Germânica (em que foi aprovada com Honours Summa cum Laudes) e Língua e Literatura Inglesa (Master of Arts), sendo a primeira mulher doutorada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1938), com aprovação por unanimidade, aonde veio a ensinar, como leitora de francês (Fevereiro de 1940 a Outubro de 1948), quando foi exonerada a seu pedido; leccionou igualmente as cadeiras de Literatura Francesa e de Língua e Literatura Inglesas, tendo ainda feito parte de júris de admissão ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Representou em Portugal a Associação das Academias Brasileiras de Letras, tendo sido eleita sócia correspondente da Academia Maranhense de Letras.
Deixou colaboração dispersa por numerosas publicações nacionais e estrangeiras de entre as quais se destacam as revistas da Faculdade de Letras de Lisboa, de Brasília e de Coimbra, da Academia Brasileira de Letras, Revista de Portugal, entre outras.
[editar] Bibliografia abreviada
- Alguns aspectos da poesia de Bocage (1937)
- Acerca da tragicomédia de Dom Duardos (1937)
- Essai sur l'oeuvre de Samain (1938)
- Graça de Júlio Dinis (1939)
- Mito do Brasil-Menino (1941)
- Camões e Elisabeth Barrett (1942)
- Negação dupla em português (1944)
- Um dos últimos trabalhos de Hércules (1944)
- Aucassin e Nicolette (tradução anotada em versão em verso e prosa portugueses do texto medieval picardo, 1946)
- Estudos em Três Línguas (1948)
- Cancioneiro da Biblioteca Nacional (Leitura, comentários, notas e glossário), em colaboração com seu marido, José Pedro Machado. esta obra ocupa oito volumes e é acompanhada pela reprodução fotocopiada do manuscrito; edição crítica e integral, realizada por Edições Ocidente que a editou, sem quaisquer apoios oficiais ou particulares, em folhas mensais apensas à Revista de Portugal (1946-1964)
[editar] Fontes
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira