Congo
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Lema: Unité, Travail, Progrès (Francês: Unidade, Trabalho, Progresso) |
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Língua oficial | Francês (oficial), Lingala e Munukutuba (línguas francas usadas no comércio), muitas línguas e dialectos locais (dos quais o Kikongo tem o maior número de falantes) | ||||
Capital | Brazzaville | ||||
Coordenadas da capital | 4° 14' S, 15° 14' E | ||||
Presidente | Denis Sassou-Nguesso | ||||
Área - Total - % água |
62º 342,000 km² 3.3% |
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População - Total (2003) - Densidade |
131º
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IDH | 0,411 (168º) – médio | ||||
Independência
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(da França)
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Moeda | CFA franc (XAF) | ||||
Fuso horário | UTC +1 (DST, yes or not) | ||||
Hino nacional | La Congolaise | ||||
Domínio de topo | .cg | ||||
Código telefónico | 242 |
O Congo (por vezes chamado Congo-Brazzaville para o distinguir da vizinha República Democrática do Congo) é um país africano limitado a norte pelos Camarões e pela República Centro-Africana, a leste e a sul pela República Democrática do Congo, a sul por Cabinda e a oeste pelo Oceano Atlântico e Pelo Rio Congo e Gabão. Capital: Brazzaville.
Índice |
[editar] História
O Congo e Campos obteve a sua independência da França em 15 de agosto de 1960. Seu primeiro presidente foi Fulbert Youlou, forçado a deixar o governo por uma revolta, em 1963. Assume, então, a presidência Alphonse Massamba-Délbat que, em 1964, fundou um partido de índole marxista-leninista adotando uma economia planificada, de base socialista. A seguir, dá início a um "Plano Qüinqüenal" que levou a uma expansão inicial da agricultura e da indústria.
A tensão entre o governo e os militares cresce e, em 1968, o Exército dá um golpe-de-estado, liderado pelo major Marien Ngouabi, que assume o poder. Ele manteve a linha socialista, porém criando o seu próprio partido, o "Partido Congolês dos Trabalhadores" (PCT). Em 1970, o país adota a denominação de República Popular do Congo e consolida seu regime ligado ao marxismo-leninismo. Neste mesmo ano, o Exército esmaga uma tentativa de golpe contra o presidente, liderada pelo ex-tenente pára-quedista Pierre Xitonga, e executa todos os conspiradores, com exceção do ex-ministro da Defesa, Augustin Poignet, que consegue fugir. Aproveitando-se desta situação, dá início a um expurgo geral de todos os suspeitos de serem contrários ao seu governo.
O Partido Congolês do Trabalho (PCT) permanece como sendo o único legal e, em 1977, o presidente foi assassinado, assumindo o poder uma junta militar. Em 1979 passa à presidência o coronel Sassou-Nguesso, que exerce poderes ditatoriais até 1989, quando o colapso comunista do leste europeu o leva a anunciar reformas políticas e a transição para a economia de mercado. O governo mantém uma política internacional de neutralidade, relacionando-se tanto com o capitalismo como com o comunismo.
Em 1990, o PCT abandona o marxismo-leninismo. No ano seguinte, tropas cubanas estacionadas no país desde 1977, deixam o Congo. Em 1992 é votada a nova Constituição, onde está previsto um sistema político multipartidário.
Em 1993 milícias promovem ataques contra tropas do governo, cujo presidente é Pascal Lissouba. A situação persiste até 1995, com greves e motins. Sassiy-Nguesso dá um golpe de estado em 1997 apoiado por Angola (até então também em guerra civil). Em 1998 e 1999 tropas do novo governo e aliados enfrentam rebeldes orientados pelo antigo governo (Lissouba e Kolelas), deposto. Em 1999 é assinado cessar-fogo e chega ao fim a guerra civil. Na Justiça, Kolelas é condenado à morte. As perdas são estimadas em US$ 2,5 bilhões, além de 10 mil mortos.
[editar] Política
A República do Congo tem um governo presidencialista, em que o Presidente é eleito por voto popular para um mandato de 7 anos e é elegível para um segundo mandato. As últimas eleições foram a 10 de Março de 2002, em que Denis Sassou-Nguesso foi reeleito com 89,4% dos votos, enquanto o seu rival, Joseph Kignoumbi Kia Mboungou, obteve 2.7%.
O Conselho de Ministros é nomeado pelo presidente. E o Poder Judicial é dirigido por um Tribunal Supremo.
O Parlamento é bicameral consistindo num Senado com 66 assentos, em que os membros são eleitos por voto popular para mandatos de 5 anos, e uma Assembleia Nacional, com 137 assentos, escolhidos da mesma forma e para o mesmo número de anos de mandato. As últimas eleições para o Senado realizaram-se a 11 de Julho de 2002 e para a Assembleia Nacional a 27 de Maio e 26 de Junho de 2002.
[editar] Subdivisões
O Congo divide-se em dez regiões (em Língua francesa régions) e uma comuna:
- Bouenza – capital Madingou;
- Cuvette – capital Owando;
- Cuvette-Ouest – capital Ewo;
- Kouilou – capital Pointe-Noire;
- Lékoumou – capital Sibiti;
- Likouala – capital Impfondo;
- Niari – capital Loubomo;
- Plateaux – capital Djambala;
- Pool – capital Kinkala;
- Sangha – capital Ouésso;
Brazzaville, a capital do país, é uma comuna.
As regiões estão subdivididas em distritos e estes em comunas.
[editar] Geografia
Localizado no centro-oeste da África, com uma pequena porção de costa no Oceano Atlântico e cortado pela linha do Equador, o Congo tem clima quente e úmido. Cerca de 55% do território é coberto por florestas tropicais.
O Congo situa-se na parte centro-oeste da África subsariana, e é atravessado pelo equador. Ao sul e leste, é limitado pelo rio Congo e um dos seus afluentes, o rio Ubangi, sendo que as margens esquerdas de ambos os rios pertencem à República Democrática do Congo. As outras fronteiras do país são com o Gabão a oeste, os Camarões e a República Centro-Africana a norte e Cabinda (Angola) a sudoeste. O Congo tem também uma curta costa atlântica.
A sua capital, Brazzaville, situa-se nas margens do rio Congo, no sul do país, mesmo em frente de Kinshasa, a capital da RD do Congo.
O sudoeste do país é uma planície costeira, que é drenada principalmente pelo rio Kouilou-Niari. O interior consiste de um planalto central entre duas bacias, a norte e a sul.
[editar] Economia
[editar] Demografia
[editar] Cultura
Data | Nome em português | Nome local | Observações |
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[editar] Ver também
[editar] Bibliografia
- Maria Petringa, Brazza, A Life for Africa (2006) ISBN 9781-4259-11980
[editar] Ligações externas
- Página oficial da Presidência da República do Congo
- Os Pigmeus Baka dos Camarões e do Congo Cultura e música dos primeiros habitantes do Congo