Animal Farm
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Autor(a/as/es) | George Orwell |
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Título no Brasil | A Revolução dos Bichos |
Título em Portugal | O Triunfo dos Porcos |
País | Reino Unido |
Idioma | Inglês |
Gênero(s) | Sátira |
Editora | Secker and Warburg |
Lançado em | 17 de Agosto de 1945 |
Páginas | 112 |
ISBN | 0-452-28424-4 |
Animal Farm (A Revolução dos Bichos no Brasil e O Triunfo dos Porcos em Portugal) é um romance alegórico da autoria de George Orwell, tendo sido escolhido pela revista Time como um dos 100 Melhores da Língua Inglesa e foi o 31º na lista dos Melhores Romances do Século 20 da renomada Modern Library List.
Índice |
[editar] Enredo
Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios, os animais, sem a submissão e exploração do homem. Ensinou-lhes uma antiga canção, Animais da Inglaterra (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais extasiados com as possibilidades.
O velho Major faleceu 3 dias depois, tomando a frente os astutos e jovens porcos Bola-de-Neve e Napoleão. Após clandestinas reuniões para traçar as estratégias, Sr. Jones, então proprietário da fazenda, se descuidou na alimentação dos animais, mal sabendo que este seria o estopim para aqueles bichos. Deu-se a Revolução.
Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais passaram a chamar a Quinta Manor de Quinta dos Animais(Pt)/Granja dos Bichos(Br) e aprenderam os 7 Mandamentos, que, a princípio, ganhava a seguinte forma:
Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na máxima "Quatro pernas bom, duas pernas ruim" que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas. Após a primeira invasão dos humanos, na tentativa frustrada de retomar a fazenda, Bola-de-Neve luta bravamente, dedica todo o seu tempo ao aprimoramento da fazenda e da qualidade de vida de todos, mas, mesmo assim, Napoleão o expulsa do território, alegando sérias acusações contra o antigo companheiro. Acusações estas que se prolongam por toda história, mesmo após o desaparecimento de Bola-de-Neve, na tentativa de encobrir algo ou mesmo ter alguma explicação para os animais para catástrofes, criando-se um mito em torno do porco que, a partir daí, é considerado um traidor.
Napoleão se apossa da idéia de Bola-de-Neve de construir um moinho de vento para a geração de energia, mesmo havendo feito duras críticas à imaginação do companheiro, e inicia a sua construção. Algum tempo depois, os porcos começam a negociar com os agricultores da região, recusando a existência de uma resolução de não contactar com os humanos, apontando essa idéia como mais uma invenção de Bola-de-Neve. Os porcos passam ainda a viver na antiga casa de Sr. Jones e começam a modificar os mandamentos que estavam na porta do celeiro:
O hino da Revolução é banido, já que a sociedade ideal descrita, segundo Napoleão já teria sido atingida sob o seu comando. A comunidade se torna uma República e Napoleão, como único candidato, se torna o presidente por unanimidade. As condições de trabalho se degradam, os animais recebem novo ataque humano e já não se lembram se na época em que estavam submissos ao Sr. Jones era mesmo pior, mas lembravam-se da liberdade proclamada, e eram sempre lembrados por sábios discursos suínos, principalmente os proferidos por Garganta. Napoleão, os outros porcos e os agricultores da vizinhança celebram, em conjunto, a produtividade da Quinta[1] dos Animais. Os outros animais trabalham arduamente em troca de míseras rações. O que se assiste é um arremedo grotesco da sociedade humana.
O slogan das ovelhas fora modificado ligeiramente, “Quatro pernas bom, duas pernas melhor!”. No final, os animais, ao olhar para dentro de casa, já não conseguem distinguir os porcos dos homens.
[editar] Adaptações para outras mídias
O livro serviu de base para um filme de animação lançado em 1954. O filme foi o primeiro longa-metragem animado produzido no Reino Unido, e foi dirigido por John Halas e Joy Batchelor e produzido pela agência americana de espionagem CIA[2].
Em 1999, uma nova versão cinematográfica foi lançada, desse vez no formato live-action, com atores como Kelsey Grammer, Patrick Stewart e Ian Holm dublando os animais.
Referências
- ↑ No Brasil, o termo "Quinta" traduz-se como "Granja"
- ↑ CIA, Movie Producer.